Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentesTodo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
in Dia do Mar, 1947
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Sem comentários:
Enviar um comentário