quinta-feira, 30 de maio de 2013

CONVITE A VISITAR EXPOSIÇÃO NA BMAG

TRABALHOS EFETUADOS PELOS ALUNOS 
NAS ESCOLAS DO CONCELHO DO PORTO
NO ÂMBITO DO PROJETO DE ANIMAÇÃO COMUM
DA BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT
COM AS BIBLIOTECAS ESCOLARES

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O CORPO DE DEUS

A 30 DE MAIO DE 2013
EXPOSIÇÃO NO ÁTRIO DA bIBLIOTECA
este ano não é feriado

"O Corpo de Deus" 
Descrito na Literatura Portuguesa


(…) Corre por Lisboa a não fausta notícia
de que este ano a procissão do
Corpo de Deus
não trará as antigas figuras dos gigantes,
nem a serpente silvante, nem o dragão flamejante,
e que não sairão as tourinhas, e também não haverá danças da cidade,
nem marimbas, nem charamelas,
não virá o rei David dançando adiante do pálio. (...)

(SARAMAGO, José) MEMORIAL DO CONVENTO

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Prémio Camões 2013

Mia Couto vence prémio Camões (Expresso O Prémio Camões foi hoje atribuído a Mia Couto, disse à Lusa a Secretaria de Estado da Cultura. O escritor moçambicano é o 25º vencedor do prémio Camões.

Conto: O não desaparecimento de Maria Sombrinha - Mia Couto

Afinal, quantos lados tem o mundo no parecer dos olhos do camaleão?
Já muita coisa foi vista neste mundo. Mas nunca se encontrou nada mais triste que caixão pequenino. Pense-se, antemanualmente, que esta estória arrisca conter morte de criança. Veremos a verdade dessa tristeza. Como diz o camaleão - em frente para apanhar o que ficou para trás.
Deu-se o caso numa família pobre, tão pobre que nem tinha doenças. Dessas em que se morre mesmo saudável. Não sendo pois espantável que esta narração acabe em luto. Em todo o mundo, os pobres têm essa estranha mania de morrerem muito. Um do mistérios dos lares famintos é falecerem tantos parentes e a família aumentar cada vez mais. Adiante, diria o camaleonino réptil.
A família de Maria Sombrinha vivia em tais misérias, que nem queria saber de dinheiro. A moeda é o grão de areia esfluindo entre os dedos? Pois, ali, nem dedos. Tudo começou com o pai de Sombrinha. Ele se sentou, uma noite, à cabeceira da mesa. Fez as rezas e olhou o tampo vazio.
- “Eh pá, esta mesa está diminuir!”
Os outros, em silêncio, balancearam a cabeça, em hipótese.
- “Vocês não estão a ver? Qualquer dia não temos onde comer.”
Ao se preparar para dormir, apontou o leito e chamou a mulher:
- “Esta cama cada dia está mais pequena. Um dia desses não tenho onde deitar.”
Debateram o assunto, timidamente, com o pai. Sugeriram que a razão pudesse ser inversa: o mundo é que estava a aumentar, encurralando a aldeiazinha. Fosse o caso dessa suposição, a aldeia estaria metida em vara de sete camisas. Mas o velho não arredou ideia. Casmurrou contra argumento alheio, ancorado na teima dele.
Por fim, sua visão minguante aconteceu com Sombrinha. Ele via o tamanho dela se acanhar, mais e mais pequenita. E se queixava, pressentimental:
- “Esta menina está-se a enxugar no poente...”
Todos se riam. O pai cada vez piorava. Face ao riso, o homem se remeteu à ausência. Se transferiu para as traseiras, se anichou entre desperdício e desembrulhos. A filha ainda solicitou comparência do mais velho.
- “Deixe o seu pai. lá onde está, ele não está em lugar nenhum.”
Valia a pena sombrear a miúda, minhocar-lhe o juízo? Mas Sombrinha não deixou de rimar com a alegria. Afinal, era ainda menos que adolescente, dada somente a brincriações. Sendo ainda tão menina, contudo, um certo dia ela se barrigou, carregada de outrem. Noutros termos: ela se apresentou grávida. Nove meses depois se estreava a mãe. Sem ter idade para ser filha como podia desempenhar maternidades?
A criancinha nasceu, de simples escorregão, tão minusculinha que era. A menina pesava tão nada que a mãe se esquecia dela em todo o lado. Ficava em qualquer canto sem queixa nem choro.
- “Essa menina só pára quieta!”, queixava-se Sombrinha.
Deram o nome à menininha: Maria Brisa. Que ela nem vento lembrava, simples aragem.(...)

Aquilino Ribeiro morreu há 50 anos


"Alcança quem não cansa"

(...)  promoveu uma agregação formal e institucionalizada dos escritores até conseguir criar, unido a alguns contemporâneos, a Sociedade Portuguesa de Escritores, de que foi fundador e presidente, isto no ano de 1956. O tempo não lhe subtrai o prestígio de grande figura da escrita, reconhecido dentro e fora de de Portugal. Atestam esse prestígio factos como a apresentação da sua candidatura ao Nobel, proposta por Francisco Vieira de Almeida e subscrita por José Cardoso Pires, David Mourão-Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, José Gomes Ferreira, Maria Judite de Carvalho, Joel Serrão, Mário Soares, Vitorino Nemésio, Abel Manta, Alves Redol, Luísa Dacosta, Vergílio Ferreira, entre muitos outros. Atestam-no também as homenagens que recebe no Brasil, país aonde se desloca, por motivos pessoais, no ano de 1952. Atesta-o sobremaneira o extraordinário movimento que se desenvolveu em sua defesa depois da publicação do romance Quando os Lobos Uivam, em 1958, considerado pelo regime como injurioso das instituições de poder e levando à instauração de um processo crime contra o escritor. Para além da defesa formal, levada a cabo pelo advogado Heliodoro Caldeira, Aquilino tem o apoio de cerca de 300 intelectuais portugueses que se juntam num abaixo-assinado pedindo o arquivamento do processo; fora de Portugal, François Mauriac redige uma petição em defesa de Aquilino, assinada, nomeadamente, por Louis Aragon e André Maurois e publicada em vários jornais e revistas franceses. O processo crime acaba por ser arquivado cerca de vinte meses depois da sua instauração, na sequência de uma amnistia.(...)
vida e obra


domingo, 12 de maio de 2013

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS

18 de MAIO 

Este ano letivo 2012/13 o tema que temos referenciado tem sido 
O MAR
ASSIM A NOSSA PROPOSTA É QUE APROVEITEM O PROGRAMA DE VISITAS GUIADAS E OUTRAS INICIATIVAS DO


SEMINÁRIO EM 17 E 18 DE MAIO DE 2013



ESTE MUSEU, ATRAVÉS DA ARQUITETA  SÓNIA TELES, 
QUE É MEMBRO DA DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA EB IRENE LISBOA
OFERECEU À BIBLIOTECA O LIVRO 

“Guia Prático de Preparação de Algas Marinhas – Uma Coleção do Museu Marítimo de Ílhavo”, de Américo Simões Teles (edição póstuma)


Um museu é, na definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), "uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".

Os museus tiveram origem no hábito humano do colecionismo, que nasceu junto com a própria humanidade. Desde a Antiguidade remota o homem, por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. Milhares de anos atrás já se faziam registros sobre instituições vagamente semelhantes ao museu moderno funcionando. Entretanto, somente no século XVII se consolidou o museu mais ou menos como atualmente o conhecemos. Depois de outras mudanças e aperfeiçoamentos, hoje os museus, que já abarcam um vasto espectro de campos de interesse, se dirigem para uma crescente profissionalização e qualificação de suas atividades, e se caracterizam pela multiplicidade de tarefas e capacidades que lhes atribuem os museólogos e pensadores, deixando de ser passivos acúmulos de objetos para assumirem um papel importante na interpretação da cultura e na educação do homem, no fortalecimento da cidadania e do respeito à diversidade cultural, e no incremento da qualidade de vida.

fonte: WIKIPÉDIA

segunda-feira, 6 de maio de 2013

3 de Maio

Dia mundial da liberdade de Imprensa
da liberdade de expressão e de comunicação

em Portugal antes do 25 de Abril
denunciava-se, informava-se, proibia-se ...
vejam como nas imagens seguintes que são um pequeníssimo exemplo do que se passava

quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º Maio

Este painel está à entrada da Biblioteca e tem informações sobre a origem DA COMEMORAÇÃO DO 1º DE MAIO COMO DIA DO TRABALHADOR
e imagens do 1º primeiro de Maio celebrado em Portugal depois de 25 de Abril de 1974